O Verdadeiro Boteco


O Verdadeiro Boteco

Você conhece um legítimo boteco ?

 

Cerveja a menos de R$4,00. Só num legítimo boteco a cerveja custa tão pouco.

 

Marcas de cigarro alternativas. Nesses lugares vendem-se marcas como "Campeão", "Ritz" e "Fúria Mentol".

Bebum de fé. Todo boteco que se preza tem um bebum da casa, que aparece todo santo dia pra "bater o ponto".

Potão de conserva atrás do balcão. Quase sempre é de ovo de codorna no vinagre.

 

Nome com apóstrofe e "S" no final. Sempre cheios de estilo, como: "Revelation's", "Bambu's" e "Ressaca's". Ou então é nome do peão, como Bar do João, Bar do Alemão, Bar do Negão, Bar do Zico, Bar do Pelé.


Garrafa velha de refrigerante. Quando se pede Coca, vem Pépis (ou "Pépi" para os pinguços), naquelas garrafas com logotipo branco, com a tinta já gasta, do tempo da Laranjinha.

Rádio Continental ou Motoradio como música ambiente. No fim das contas, faz mais barulho do que propriamente som.

Catchup em diversas tonalidades de vermelho. Um festival para seu paladar.

Plaquinhas de "Não aceito fiado". “Fiado Só amanhã “ Outra variação criativa é: "Fiado só para maiores de 90 anos acompanhados dos pais".

Banheiro à la Trainspotting, "O Pior Banheiro do Mundo" [ou coisa pior]. Se tiver tampa na privada e papel higiênico (mesmo o de lixa), não está no espírito.

Cardápio escrito a giz e com vários erros ortográficos, como "X Corassão", "Cocrete", Scol  e "Wisk".

Cozinheira gorda e mal humorada, com bigode e chinelo de dedos. Ou garçom de bigode, com camisa pra fora das calças e caneta Bic atrás da orêia.

Balas "de troco" de um só tipo: duras, ruins e guardadas dentro de um pote nebuloso de plástico.

Toalhas de plástico pregadas com percevejos. Ou mesas de madeira repletas de furos de cupins.

Um cachorro bem sujo zanzando na porta esperando que sabe um osso. Note que ele nunca entra, senão leva pau!

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